Onde está a poesia da minha vida?
O toque sentido, o amor dividido?
Onde estás que não te vejo?
Por quanto tempo, por quantas vezesa saudade morará em meu ser
A mente quer deletar aquilo que meu coração arde
A mão quer amar, acariciar, mas aqui é tão frio
Olho pessoas e passos vagos,risos falsos, corpos feridos
E meu íntimo diz: vai, segue, acredita
Será que vivo num mundo que não me pertence?
As pessoas já não sabem amar?
E o calor do desabrochar de um grande amor?
E o pensamento sereno e infantilde esperar e sonhar acordado?
Serei eu uma sonhadora num tempo em que se procura e nada se acha?