domingo, 1 de abril de 2007


O amor quando paixão
Joe'A
O amor nasce suavemente perfumado
nas fragrâncias dos carinhos e das carícias
que impregna na pele e inebria a alma
com todas as flores em perfumes de todas as cores

Com tanto perfume que pode lhe embriagar
avassaladoramente te apaixonar
e nesse apaixonar na paixão lhe incendiar
a razão incinerar e o bom senso carbonizar

A paixão completamente te embriagar
e a boemia sem prumo se entregar
sorvendo a poção dessa paixão sem ponderar
e essa bebida por completo te tomar

Somente a ela o sentido se encaminhar
e mais nada na vida considerar
se entregando apenas aos braços do amar
No olhar somente o apaixonar

Embriagues de longa noite de luar
com todas estrelas do firmamento a enfeitar
e o sereno dessa perdida madrugada a vicejar
mais tonturas da embriagues a te tomar

E todos teus sentidos a te enganar
nos braços da ilusão a quimera em realização
juras, promessas a declarar
nos instantes, nos momentos da paixão amar

Momentos em que nada pode se firmar
instantes de químicas alucinantes
que de um momento para outro podem se volatilizar
que a luz do dia podem não se substanciar

O amor embriagado rotulado de paixão
na dependência das sensações e emoções
tonta razões nas vacilantes intuições
enfadado pela longa noite não dormida, sem luz

Desperta nos males das embriagantes poções
golfando a atração, desprezando a paixão
fecundando uma antipatia ou uma simpatia
nos jogos da empatia, no acaso desse amor ter razão

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