terça-feira, 7 de agosto de 2007

Cultivo de Saudades



Desperto sob os ventos outonais,estranho e só, refém da nostalgia.Sofro da dor a sua liturgia;sofro por ti que não verei jamais!

Rompendo histórias ásperas, vazias,perdi alguns dos liames ancestrais;cercado de lamentos, tristes ais,ando farrapo alhures, noite e dia!

Não consegui trazer-te à minha essência,malgrado a luta que lavrou feridas,sob tantas mentiras e verdades!

Deixaste-me de herança a tua ausênciae o castigo das noites mal dormidas.Hoje me entrego a cultivar saudades!

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