terça-feira, 2 de outubro de 2007

Doce Madrugada


Cobre-se do rubro no corpo ardente…Em leito escuro, solitário e quente,Onde fez-se noite e madrugadaE o sono esperado não tem morada…
As mãos indóceis percorrem inábeis…Nos desejos insanos e inconfessáveisA tocar a pele e os contornos tensos…Ouvindo silêncio e palpitar imensos!
Contorcida em ritmo brando e lento,Num turbilhão de sentir e de vontade…, querer fazer amor com a saudade…
Na luta contra esse demônio hilário…Não há anjos quaisquer que lhe dê alento
E já, leva-a ao êxtase, o macho imaginário, pois ele não se faz presente... apenas em seus sonhos vive... mas sabe que um dia na realidade ele irá aparecer.

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