sexta-feira, 26 de outubro de 2007

DUBLÊ!


Ah, dona! Quantas vezes eu te desnudei?
Em meu imaginário, solamente...
Sinto-me em tua vida um dublê.
A outro te entregas simplesmente!

Beijei teus seios enlouquecido,
Em minha insanidade e ócio,
Pois de ti, nada tive, amada minha...
Senão uma imagem e foto!

Ah, dona !
Aquele cheiro de almíscar...
A suavidade de uma pétala de rosa!
Teus mamilos...Quanta ilusão!
Doces amoras .

Ali, dobrei meus joelhos...
Como se fora meu altar !
Em teus pés, seguiam meus
loucos devaneios...
Gostei tanto de beijar!

Ah, dona !
Tuas coxas ...
Abertas levaram a dois caminhos!
Em frente ,
eu fui ali passarinho...

Bebi de tua fonte,
De tua água sedento...
Ah, dona! Aquele cheiro de absinto,
Em cor de dália por dentro...

E contigo dancei
e dancei e dancei !
Tivemos duas taças de vinho...
Amantes, nos batizamos,
jogando em nossos corpos, todinho!


Até que tu partiste...
Quando Morpheu me chamou!
Na realidade...foi outro que tu serviste...
Com o corpo que ilusionou!

Ah, dona !
Ah, dona...
Morro dublê!

Virtual...em meus sonhos persisto!
Tolo, pequeno e sonhador...
Real...
Nem sabes que existo,
Desconheces nosso amor!




Viva a vida, sabendo viver a cada momento...
recebi de um amigo lindo... maravilhoso texto

Nenhum comentário: