sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Vagueia em mim uma tempestade incessante, risos, choros, sim e não. Sou e não sou em um mesmo tempo.
Vou e volto pela estrada conhecida. Encontro-me quando de mim fujo.
A consciência apaga. A inconsciência acende.
Silêncio!!! O silêncio de anos invoca a força da voz e brado. Brado em vão.
Não importa, não serei omissa: olho o teclado e disparo a artilharia.
Estou certa de que algum vento desviará os meus gritos para onde quero...
para lá... longe, onde nem posso chegar.


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