Da transparência das palavras germina espontaneamente a alma de quem as escreve...
Habito-te
debaixo da minha pele
nela te encontro
porque é nela que estás
ainda
estás no perfume doce
das minhas pálpebras
a cada vez que as descerro
e te encontro
guardo as tuas mãos nas minhas
na força crispada em comunhão
e guardo em mim o momento
em que fomos grito
eu mar
tu vulcão
Habito-te
debaixo da minha pele
nela te encontro
porque é nela que estás
ainda
estás no perfume doce
das minhas pálpebras
a cada vez que as descerro
e te encontro
guardo as tuas mãos nas minhas
na força crispada em comunhão
e guardo em mim o momento
em que fomos grito
eu mar
tu vulcão
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