sábado, 20 de setembro de 2008

Um olhar


Em noites longas, quando sinto a quietude,vem a saudade, vejo o quanto o destino foi rude,que nessas incluo tambem a palavra cruel.
Minha alma se sente enferma e acamada,quando ouço o pio do pássaro na madrugada,momentos que fico pedindo ajuda do céu.
Não adianta dizer que estou desse mal curado,e dolorido, parece que tem raizes no passado,em meu viver, uma ferida que não cicatrizou.
Passado de recordações que não deixou perfume,e meu coração sofredor, ser um escravo assume,pois e torturado pela noite que mal começou.Tristeza no ar, não á vento que a carregue,ja tentei, mas nem com ajuda do céu consegue,continua viva, creio que não vai me abandonar.
As vezes finjo que ja estou esquecendo,apenas tento, e uma coisa que todos estão vendo,a amargura, esta estampada no meu olhar.
GIL DE OLIVE

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