quinta-feira, 8 de janeiro de 2009


" ..... ajusta-se à mansidão dos meus rios, amando-me .......
muito mais do que eu esperava ......
Prova das minhas viagens e volta comigo. Vai do meu fim ao meu começo, recriando-me em flor, adereço e purpurina ...... mulher, senhora e menina.
Em amor enfim ..... começa e termina entre meus campos mais floridos e meus caminhos mais ousados. Flutua sobre meus sorrisos, meus gemidos barulhentos, infantís.
Autoriza meus atrevimentos. Homem que não diz o que quer ou a que veio.
Dissesse, e eu me entregaria ..... Toda ! Inteira ! Daria as minhas forças. Daria meus suspiros mais íntimos e inquietos ......
Daria os aromas que o corpo espera e os sussurros que o desejo implora. Daria as minhas fantasias nas quais ele preenche o meu tempo, meu colo, os meus seios e a minha cama, nas minhas noites vazias ...... Mas não ! Ele não diz !
Ele toma ! Ele explora ....... E é urgente
. É completamente incoerente. Chega, acomoda-se entre as minhas pernas e é bailando a alma sobre a minha intimidade que, com a maior naturalidade, exige a minha essência na sua.
E abusa das mãos a me despentear, a me alisar e a me descobrir. Sua boca me chama por nomes poéticos ...... e, depois de horas vividas sem nenhuma pressa dentro da minha boca, eu entendo sem uma palavra ou qualquer promessa, a certeza de que este seu gosto há de ficar em meus lábios, perpetuado.
Seu calor, na minha pele.
Seu cheiro no meu olfato e este amor desatinado, na minh'alma, prá sempre ! "

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