domingo, 1 de março de 2009

Que mistérios habitam em mim

Um mistério que trago dentro em mim
Ajuda-me, minh’alma a descobrir…
É um mistério de sonho e de luar
Que ora me faz chorar, ora sorrir!
Viemos tanto tempo tão amigos!
E sem que o teu olhar puro toldasse
A pureza do meu.
E sem que um beijo
As nossas bocas rubras desfolhasse!
Mas um dia, uma tarde… houve um fulgor,
Um olhar que brilhou… e mansamente…
Ai, dize ó meu encanto, meu amor:
Porque foi que somente nessa tarde
Nos olhamos assim tão docemente
Num grande olhar d’amor e de saudade?!

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