sexta-feira, 29 de junho de 2007

Soneto de um amor ardente que se perdeu

Soneto de um amor ardente

No primeiro acorde do alvorecer,
Como o sabiá que no jardim entoa
Ouvirei o sol a clamar teu nascer,
Em teus raios oblíquos que me povoa ...

E esse amor por ti fulgurando,
No sentimento extasiado a me conter,
Minha voz a ecoar por ti clamando
O teu corpo em que me desejo arder ....

E no clímax deste deleitoso ardor.
Afagarei o teu solo, a me saciar,
Sentindo o teu néctar a se derramar ....

E no tocar de meus lábios em teu esplendor
Viajando ardente em tuas curvas a pulsar
Beijarei teu íntimo e me porei a amar

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